domingo, 7 de março de 2010

O Ensino da Biologia: o intérprete e a geração de sinais

Pesquisando pela internet, me deparo com uma dissertação da área da Linguística que aborda justamente o foco do blog. Por isso, apresento aqui o resumo dessa dissertação, lembrando que a responsabilidade do que está escrito nele é de total responsabilidade da autora.
MARINHO, Margot Latt. O Ensino da Biologia: o intérprete e a geração de sinais. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília, 2007.
Resumo
O português é geralmente a segunda língua das pessoas com surdez profunda. Consequentemente, a maioria dos estudantes surdos não compreende o significado de determinadas palavras. Além disso, a estrutura da linguagem científica e os conceitos podem ser complexos e abstratos. Isso faz com que as informações dadas por professores nas aulas de Biologia sejam difíceis de compreender. Deste modo, aprender uma nova informação é tarefa árdua para estudantes surdos. Por outro lado, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) tem poucos termos e isso faz com que a interpretação na sala de aula seja igualmente difícil. O presente estudo faz análises dessas dificuldades e limitações vividas por estudantes surdos, intérpretes educacionais e professores, no que concerne ao ensino da Biologia, principalmente no que tange à terminologia científica. Para realização desse estudo, foi escolhido um grupo de estudantes surdos do Ensino Médio de uma escola pública. Durante certo tempo, algumas aulas foram filmadas e posteriormente transcritas para análise. Os resultados desta pesquisam mostram que somente a presença do intérprete na sala de aula é insuficiente e a adoção de estratégias interacionais, bem como material visual, intervêm decisivamente na qualidade da aprendizagem e na possibilidade da criação de sinais em LIBRAS para os termos da Biologia.
Palavras-chave: Língua Brasileira de Sinais, Ensino da Biologia, Intérprete.
Você pode ter acesso ao trabalho integral através do link.

4 comentários:

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  2. Oi Pedro!
    Vou ler essa dissertação de mestrado da Margott Marinho!
    Gostei mto da temática do seu blog! E é mto interessante ver esse seu olhar p/ a biologia, unindo forças e áreas do conhecimento. Sou da biologia e da pedagogia, e isso me chamou mto a atenção!

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  3. Ola, me chamo Tânia moro em fortaleza e trabalho aqui em fortaleza no CREAECE/CAS
    (CENTRO DE REFERENCIA EM ATENDIMENTO ESPECILALIZADO DO ESTADO DO CEARA) e atendemos a demanda aqui no nosso estado na capacitação do profissionais professores, médicos enfermeiro etc. que necessitam de curso de LIBRAS ATENDEMOS EM especial professores que atuam em sala preparando os para receber os surdo na educação em todas as esferas assim conforme a lei Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Aqui executo a função de TILS, ou seja(TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS).Todos eles dão aulas de libras e os interprete fornece suportes na tradução e interpretação aqui formamos também intérpretes que a são enviados para sala de aulas .. Pois bem só falei, mas o que me trouxe aqui no... Foi a
    Discussão sobre a importância da formação do interprete. Estou me graduando em BIOLOGIA. Minha grande paixão... Estou escrevendo minha monografia nesta área e vi a dissertação de mestrado da Morgott Marinho e ate me assustei pois minha linha de pensamento muito semelhante a dela,defendo no meu trabalho que determinados termos na BIOLOGIA só terá aprofundamento na explicação caso o interprete tenha pleno domínio da biologia caso contrario o aluno passara batido na informação e aprendizagem do conteúdo. Aqui estou desenvolvendo um grupo de estudo formado por um surdo formado em biologia, uma professora e vários profissionais formados em áreas como Enfermagem, Educação física. Fisioterapia para discutirmos os sinais os termos
    meu email tmdsmaris@hotmail.com

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  4. des de ja agradeço pelo espaço.espero nos encontramos no congresso agora em novembro grande abraço ate breve att,Tania

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